terça-feira, 28 de junho de 2011

A Praia

Não estranhe se talvez a minha voz,
Por um agudo descontentamento,
Parecer se arrastar pela areia,
Ela somente resulta da falta de vitalidade
Que tua inflexibilidade me roubou.

Mesmo que diga para o silêncio
E não encontre aí correspondência
Do mar de sentimentalidade derramado na praia
Nesse teu maldito orgulho desmedido.

Eu amo você, sempre amei
Vou amar até o futuro se desdobrar em presente,
Mesmo que em mim a dor seja indiferente,
E você esteja aninhado e aquecido em outros braços.

Alex Rodrigues

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