domingo, 24 de julho de 2011

Cidade Vizinha


Decidi arrumar as malas e visitar a cidade que não gosto, não tenho apego, não tenho nem vontade de criar e por ironia do destino moram algumas pessoas importantes na minha vida.

Aqueles seriam dias não planejados, não esperados, mas que lá no fundo traziam a esperança de encaixar todas as peças que estavam encaixadas nas últimas férias e desprenderam-se até aqui. Conhecer novas e adoráveis pessoas e o lado bom da cidade vizinha que eu não gosto, mas agora já nem é mais tão ruim assim.

Resgatar laços, criar outros. Respirar. Engordar com as minhas comidas preferidas, aquelas nada saudáveis e completamente gostosas, foi bom.

Voltar e ter que entrar no mesmo ritmo é que se torna difícil, deixar pra trás o que você acaba de conquistar e já tem que deixa ir. Existem coisas na vida que foram feitas pra chegar e partir, sem delongas. Tenho entendido melhor essas despedidas, mas sinto.

E então, lá se vai um mês e chega outro, cheio de notícias boas, com as peças quase todas se encaixando e o coração desesperadamente ansioso pra encontrar as férias passadas com decisões novas e sentimentos iguais ou melhores. Intensos.

Thainá Rodrigues http://olharparticular.blogspot.com/

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