Poema de Quinta: A Boca e a Língua

sábado, 2 de julho de 2011

A língua...

Profere... Absorve, sente

A boca...

Cala... Sorri, exalta, humilha... Amarga...

A boca... Peca... Perdoa... Culpa

A língua exulta... Toca... Saboreia, provoca...

As duas...

Boca e língua...

Incendeiam

Um corpo nu.

Mary Paes http://mary-paes.blogspot.com/2010/12/boca-e-lingua.html

Nossa História

(O que é Poema de Quinta?)

O Poema de Quinta, como o nome sugere, é um despretensioso grupo de poesia que se reúne às quintas-feiras, em especial as últimas de cada mês, no Parque do Forte. Sua característica principal é a liberdade de expressão através não apenas do gênero poesia, mas também de micro contos, contos, crônicas, cartas com temáticas variadas escritas pelos próprios participantes e outros escritores do Brasil e do mundo. A ideia principal é a interação entre os escritores locais e divulgação de suas obras literária (geralmente esquecida ou escondida em gavetas, diários e blogs) como também a apreciação dos múltiplos estilos de escrita que tanto enriquecem a literatura brasileira.

(Quem é o Poema de Quinta?)

A formação inicial do grupo foi a de seis amigos e amantes da poesia que um dia marcaram um pic-nic literário no Parque do Forte: Aline Monteiro, Janete Lacerda, Thiago Soeiro, David Carvalho, João Carlos e Valdemar Franklin. A ideia deu certo e o Poema de Quinta incorporou novos adeptos: Lara Utzig, Alex Rodrigues, Johanna Diandra, Heliana Bastos, Kallebe Lima, Marcos Vinícius Borges, Diogo Moutinho, Mary Paes...

(Como nasceu o Poema de Quinta?)

Era mais um dia comum de inverno amapaense, chuvoso e frio... Quinta - feira, 23 de junho de 2011. Um dia nada apropriado para um pic-nic... Mas a companhia de amigos torna tudo perfeito e muito divertido e essa era a intenção, aproveitar um dia ao lado dos amigos, deliciar-se com guloseimas, ouvir e declamar poesia. Chegamos ao Trapiche Eliezer Levy ao pôr-do-sol, fugindo da chuva que ameaçava cair. Insistentes, arrumamos a tradicional e improvisada toalha xadrez, acomodamos as comidinhas, sucos e livros e ao passo que recitávamos nossos poemas preferidos, a chuva foi cessando, a noite caindo e o vento forte tornava tudo muito agradável e irresistível. As horas passaram como minutos, nosso pic-nic literário chegara ao fim. Começamos, então a arrumar nossas coisas, já com saudades desses doces e poéticos momentos. Ao planejar outro encontro, surgiu então a idéia de criar o grupo Poema de Quinta. Os encontros aconteceriam toda última quinta-feira do mês no Parque do Forte às 21 horas.

(O que o Poema de Quinta quer?)

O objetivo do Grupo é evidenciar os autores locais bem como sua produção literária que se encontram distantes dos leitores. Por conseguinte, despertar o interesse e a divulgação da nova literatura amapaense, como também entendê-la como uma prática social capaz de aproximar sociedade, arte e cultura.

(Como acontece o Poema de Quinta?)

Em nossos encontros, os participantes tem a liberdade de recitarem ou simplesmente assistir às declamações. Liberdade que se estende ao conteúdo literário apresentado, que pode ser de autoria própria ou de escritores já conhecidos de grandes ou pequenos públicos e consequentemente abrir espaço para discussões a respeito do que foi apresentado.

(Quem pode participar do Poema de Quinta?)

Qualquer pessoa, com idade a partir de 18 anos, pode participar dos nossos encontros, menores apenas com a presença dos pais ou responsáveis devidamente cientificados de que o evento é aberto a qualquer tipo de texto (inclusive os desaconselháveis para menores) o requisito é gostar de literatura.

sábado, 2 de julho de 2011

A Boca e a Língua

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